Entrevista: Aquiles Reis, do MPB4, fala sobre coletivo Uma Terra Só e o futuro possível para a música brasileira

Artista aplaude iniciativas que busquem dar visibilidade a musicistas “invisíveis” para a grande mídia

Aquiles Reis, à esquerda, apresentando-se com o MPB4, que vem dando oportunidade para artistas desconhecidos abrirem seus shows | Foto: Divulgação

Aquiles Reis, uma das vozes do MPB4, grupo que está comemorando 60 anos de carreira, em entrevista ao Escutei nos Discos falou a respeito da importância de coletivos de artistas para a divulgação e geração de oportunidade para a classe musicista. Inicialmente, a conversa girou em torno do coletivo Uma Terra Só, que vem proporcionando visibilidade e intercâmbio cultural para cerca de 650 artistas integrantes. Reis comentou a respeito da importância de projetos como esse para a música popular brasileira e das “águas” que o grupo está ajudando a movimentar no atual cenário artístico do Brasil. Por fim, o cantor opinou a respeito das atitudes que um artista o qual não produz o tipo de música mostrado em massa pela grande mídia pode tomar para ter seu trabalho visto pelas pessoas, além de apresentar a perspectiva dele para o futuro da música brasileira.

Outros assuntos pautados durante a entrevista foram sobre a riqueza e a qualidade da música popular brasileira, os desafios que o artista da MPB tem de superar para que alcance certa projeção e a conjuntura da MPB atual. Para o vocalista do MPB4, não existe crise na produção desse estilo musical, e sim um privilégio dado pelos meios de comunicação a certos gêneros, fazendo com que “muita música boa fique escondida” e o artista encontre dificuldades para produzir material autoral voltado a esse gênero. “O que se faz hoje com a música brasileira é um crime cultural, porque priva as pessoas que têm interesse na MPB”, diz Reis, em um trecho.

Para conferir a entrevista completa de Caio Alves, editor do Escutei nos Discos, com Aquiles Reis, clique no link abaixo.